Prezados Senhores,
Recebi o segundo exemplar do boletim Informação através da Allergan.
Sou médica fisiatra, ex-assistente do HC FMUSP e desenvolvo medicina de reabilitação em Maceió (AL) há 7 anos.
Uso Botox nos pacientes hemiplégicos espásticos pois criei uma unidade de reabilitação motora específica para eles. No entanto cuido também de parkinsonianos e de distônicos, estes últimos em bem menor número. Como médica reabilitadora acredito que esta área da medicina deve se integrar cada vez mais à neurologia num trabalho em equipe.
A reabilitação deixou de ser uma executora de programas motores; ela se volta hoje para a participação cerebral e neuropsicológica aplicada ao estímulo das cadeias motoras funcionais e ao seu controle. É impossível tratar um doente hipertônico sem um ajuste medicamentoso adequado, sem tratar os processos patológicos que se anexam sem considerar a esfera psíquica e ambiental do doente e sem um programa específico de recondicionamento da atividade motora.
A Medicina Física orquestra estas ações.
Fico feliz em conhecer InformAÇÃO e parabenizo a A.B.P.D. pelo nível de divulgação do tema.
Eu gostaria de receber o n°1 da publicação e vou participar a existência da Associação à população interessada desta região.
Atenciosamente,
Dra. Patrícia L. M. Gal
Maceió, 6 de outubro de 1997